sábado, janeiro 11, 2014

As Aventuras de Tintim

"As Aventuras de Tintim" é o título de uma série de histórias em banda desenhada, criado pelo autor belga conhecido como Hergé, em 1929.
O herói destas histórias aos quadradinhos é o personagem Tintim, um jovem repórter e viajante belga. Mais tarde surgiram, o Capitão Haddock, os gémeos Dupont e Dupond, entre outros personagens pitorescos. Tintim é auxiliado nas suas aventuras pelo seu fiel cão, Milu. Os dois apareceram pela primeira vez em 10 de janeiro de 1929, no Le Petit Vingtième, um suplemento do jornal Le Vingtième Siècle destinado ao público infantil.  Estas histórias eram publicadas em semanários e, no fim de cada história, os quadradinhos eram reunidos em livros (23 no total, em 2008).
Tintin, o famoso repórter belga que protagonizou centenas de páginas de aventuras de banda desenhada, cumpriu ontem sexta-feira 85 anos, desde que se apresentou a 10 de janeiro de 1929 no suplemento juvenil Le Petit Vingtième.
Estas histórias foram adaptadas para versões animadas, para o teatro e também para o cinema e transformaram-se nos quadradinhos europeus mais populares do século XX, sendo traduzidas para mais de 50 línguas.
Hergé empregou enredos bem elaborados e de géneros variados: aventuras "swashbuckler" com elementos de fantasia; de mistério; de espionagem; e de ficção científica. As histórias do Tintim caracterizam-se também, tradicionalmente, pelo humor nas cenas de acção.
Se quiser recordar uma das mais célebres aventuras do Tintim, veja agora (em baixo), uma colectânea do "Tintin e O Segredo do Licorne".
E agora aprecie o trailer legendado de "As Aventuras de Tintim". Trata-se da adaptação cinematográfica realizada por Steven Spielberg e produzida por Peter Jackson das aventuras criadas pelo desenhador belga Hergé. Esta primeira aventura das três planeadas pela dupla, acompanha o detective Tintim, o cão Milu e os seus amigos em busca de um tesouro secreto.

sexta-feira, janeiro 10, 2014

Este Livro

este livro. passa um dedo pela página, sente o papel
como se sentisses a pele do meu corpo, o meu rosto.

este livro tem palavras. esquece as palavras por
momentos. o que temos para dizer não pode ser dito.

sente o peso deste livro. o peso da minha mão sobre
a tua. damos as mãos quando seguras este livro.

não me perguntes quem sou. não me perguntes nada.
eu não sei responder a todas as perguntas do mundo.

pousa os lábios sobre a página. pousa os lábios sobre
o papel. devagar, muito devagar. vamos beijar-nos.
José Luís Peixoto 

quinta-feira, janeiro 09, 2014

Verdi no Aeroporto

Para assinalar o início das comemorações dos 70 anos do Coro do Teatro Nacional de S. Carlos foram realizados dois Flash mob pelo coro de São Carlos em 19 Dezembro de 2013: um aconteceu no aeroporto de Lisboa e outro no Chiado (no centrode Lisboa).  Nestes eventos foi feita a interpretação de um excerto de "Il Trovatore" - "Vedi! Le fosche notturne spoglie"."Il Trovatore (O Trovador)" é uma ópera em quatro actos de Giuseppe Verdi.
Esta ópera estreou no Teatro Apollo, em Roma, a 19 de janeiro de 1853. Compõe juntamente com o "Rigoletto" e "La Traviata" a chamada "trilogia verdiana", formada pelas óperas mais populares de Verdi escritas uma após a outra. O libreto  desta ópera baseou-se no romance "El Trobador", de Antonio García Gutierrez. Um libreto, é o texto usado numa peça musical do tipo ópera, opereta, musical, oratório e cantata. O termo libreto provém de "libretto", que é uma palavra italiana que significa literalmente livrinho. Ele inclui tanto as palavras das partes cantadas quanto das faladas e é diferente de uma sinopse ou do roteiro da trama de um peça.
Uma das árias famosas desta ópera é o Coro dos Ferreiros (2º acto), ou seja, a "Vedi! Le fosche notturne spoglie". Neste segundo ato os ciganos estão reunidos no seu acampamento, em redor da fogueira, nas montanhas e, trabalham nos seus artefactos, podendo-se ouvir os repiques dos martelos nas bigornas. Veja agora a reacção das pessoas no aeroporto de Lisboa ao Coro dos Ferreiros da ópera de Verdi.

quarta-feira, janeiro 08, 2014

O Rajastão

Se se sente fascinado (a) pelo oriente, nomeadamente pela Índia, proponho-lhe uma pequena viagem turística pelo estado do Rajastão, que faz parte deste exótico país. Basta, para isso, sentar-se confortavelmente e apreciar a bela apresentação que seleccionei para hoje.
O Rajastão é o maior Estado da Índia em área. A capital é Jaipur e as línguas oficiais são o hindi e o rajastani. Boa parte (cerca de três quintos) do Estado é coberta por terras desérticas, pertencentes nomeadamente ao Deserto de Thar.
Além de uma fronteira com o Paquistão a oeste, noroeste e norte, o Rajastão tem limites com os Estados do Punjab a norte, Haryana e Uttar Pradesh a nordeste, Madhya Pradesh a sudeste e Gujarate a sudoeste. Algumas das principais cidades do Rajastão são Ajmer, Bikaner, Jodhpur (na imagem acima) e Kota. Já agora fique a saber que um pedaço desta região fez parte de uma das primeiras e mais antigas civilizações do mundo: a civilização do Vale do Indo.

terça-feira, janeiro 07, 2014

Retratos com arte

Bill Gekas é um multi premiado fotógrafo (autodidata) de retratos. Aprendeu os meandros da fotografia desde meados dos anos 90. A sua admiração e respeito pelas obras dos antigos mestres pintores influenciou a sua abordagem estilística neste ofício.
Veja agora como este fotógrafo australiano, retratou a filha de 5 anos!  As fotografias que lhe tirou são, então, como que verdadeiros pinturas do século XVII, realizadas ao estilo dos grandes mestres. A luz que é muito difícil de reproduzir em fotografia é aqui absolutamente extraordinária. Estas fotos são, assim, verdadeiras obras de arte e com elas Bill Gekas ganhou o primeiro prémio e a respectiva medalha de ouro, nos Open Awards de 2012.


segunda-feira, janeiro 06, 2014

Adeus Pantera Negra

Morreu o Eusébio. Morreu o ídolo. Ficam as memórias de infância e adolescência. Ficam as memórias das tardes quentes de domingo no Lobito (Angola) e dos jogos de futebol. Ficam as memórias dos irmãos e da torcida pelo Eusébio e pelo Benfica. Adeus "Pantera Negra". Adeus "Magagaga" (o supersónico). Descansa em paz.
Eusébio da Silva Ferreira  (1942  — 2014), conhecido simplesmente por Eusébio, foi um futebolista português nascido no Bairro de Mafalala, Lourenço Marques, atual Maputo, em Moçambique . É considerado um dos melhores futebolistas de todos os tempos. O nome de Eusébio aparece muitas vezes nas listas e votações de melhores jogadores de futebol de sempre feitas pelos críticos de futebol e fãs. Foi eleito o nono melhor jogador de futebol do século XX numa pesquisa realizada pela IFFHS , faz parte da lista dos 50 melhores jogadores de todos os tempos do Planète Foot , ficou no 8º lugar da lista "Os melhores do século XX" elaborada pela revista Placar e foi eleito o décimo melhor jogador de futebol do século XX numa pesquisa realizada pela revista World Soccer . Pelé nomeou Eusébio como um dos 125 melhores jogadores de futebol vivos na sua lista FIFA 100, elaborada em 2004. Eusébio ficou em sétimo lugar na votação online para o Jubileu de Ouro da UEFA. Em Novembro de 2003, para comemorar o Jubileu da UEFA, foi escolhido como o jogador de ouro de Portugal pela Federação Portuguesa de Futebol como o seu melhor jogador dos últimos 50 anos.
Conhecido como "O Pantera Negra", "A Pérola Negra" ou "O Rei" em Portugal, Eusébio marcou 733 golos em 745 jogos oficiais na sua carreira. Era conhecido pela sua velocidade, técnica, atleticismo e pelo seu poderoso e preciso remate de pé direito, tornando-o num prolífico goleador e num dos melhores marcadores de livres de sempre. É considerado o melhor futebolista de sempre do Benfica e de Portugal e um dos primeiros avançados de classe mundial africanos.
Eusébio ajudou a Seleção Nacional Portuguesa a alcançar o terceiro lugar no Campeonato do Mundo de 1966, sendo o maior marcador da competição, com nove golos (seis dos quais foram marcados em Goodison Park) . Ganhou a Bola de Ouro em 1965 e ficou em segundo lugar na atribuição da mesma em 1962 e 1966. Eusébio jogou pelo Sport Lisboa e Benfica 15 dos seus 22 anos como jogador de futebol, sendo associado principalmente ao clube português, e é o melhor marcador de sempre da equipa, com 638 golos em 614 jogos oficiais.
Ganhou a Bota de Ouro, em 1968, façanha que mais tarde repetiu em 1973 e ganhou ainda a Bola de Prata sete vezes (recorde nacional) em 1964, 1965, 1966, 1967, 1968, 1970 e 1973.
Desde que se retirou, Eusébio foi um embaixador de futebol e um dos rostos mais conhecidos do desporto. Eusébio foi muitas vezes elogiado pelo seu conhecido fair-play e humildade, até mesmo pelos adversários tendo recebido várias homenagens em sua honra, por parte da FIFA, da UEFA, da Federação Portuguesa de Futebol e do Benfica. Fique agora com duas homenagens, em vídeo, ao Pantera Negra. A 1º é já a seguir. E agora vem a segunda.

domingo, janeiro 05, 2014

Eusébio

Num dia triste como o de hoje, só um poeta como o Manuel Alegre poderia descrever de forma magistral o nosso Eusébio,  a "Pantera Negra" ou "The King" ou o "Magagaga".



Havia nele a máxima tensão
Como um clássico ordenava a própria força
Sabia a contenção e era explosão
Não era só instinto era ciência
Magia e teoria já só prática
Havia nele a arte e a inteligência
Do puro e sua matemática
Buscava o golo mais que golo – só palavra
Abstracção ponto no espaço teorema
Despido do supérfluo rematava
E então não era golo – era poema.
Manuel Alegre

Lanterna dos Afogados



Oiça Maria Gadu em "Lanterna Dos Afogados". Pode acompanhar esta cantora brasileira com a letra que lhe deixo já a seguir.





Quando tá escuro e ninguém te ouve
Quando chega a noite e você pode chorar
Há uma luz no túnel dos desesperados
Há um cais de porto pra quem precisa chegar
Eu tô na lanterna dos afogados
Eu tô te esperando, vê se não vai demorar

É uma noite longa pra uma vida curta
Mas já não me importa basta poder te ajudar
E são tantas marcas que já fazem parte
Do que sou agora, mas ainda sei me virar
Eu tô na lanterna dos afogados
Eu tô te esperando, vê se não vai demorar

É uma noite longa pra uma vida curta
Mas já não me importa, basta poder te ajudar
E são tantas marcas que já fazem parte
Do que sou agora, mas ainda sei me virar
Eu tô na lanterna dos afogados
Eu tô te esperando, vê se nao vai demorar
Maria Gadú